PELÉ
O atleta do século
Maior jogador de futebol de todos os tempos, rei de todos os estádios, cidadão do mundo e atleta do século. Estas foram algumas das denominações criadas para caracterizar Édson Arantes do Nascimento, o Pelé. Porém, as hipérboles são insuficientes para explicar tal fenômeno da natureza. Com muita propriedade, ele mesmo definiu: "Pelé é coisa de Deus, é difícil explicar, não vai nascer mais".
Predestinado, o filho de Dondinho e Dona Celeste deixou a pequena cidade de Três Corações direto para o estrelato. Um gênio dentro das quatro linhas, Pelé rompeu todos os obstáculos apenas com seu talento, sem fazer muito esforço. O primeiro problema superado foi a reticência da própria mãe, que não queria mais um jogador de futebol dentro de casa além do marido, mas acabou cedendo.
Como tudo na vida do craque, as coisas aconteceram rápido em Santos, clube que recebeu o garoto em suas categorias de base. Irreverente e corajoso, Pelé não precisou de muito tempo para provar o seu talento e assumir um lugar no time titular. Aos 17 anos, o primeiro de seus cinco títulos mundiais. A taça na Suécia marcou o começo da mística da camisa 10, eternizada pelo atleta.
Numa carreira como a de Édson Arantes do Nascimento, talvez a tarefa mais espinhosa seja escolher apenas alguns momentos. Uma mostra de seu talento particular é que Pelé deixou encravado na memória de milhares de torcedores até mesmo os gols que perdeu. O drible no goleiro Mazurkiewicz é um dos lances mais geniais da história. Assim como a tentativa de marcar do meio-campo contra a Tchecoslováquia.
São tantos os recordes conquistados pelo jogador que eles até parecem insignificantes. Seja com a camisa do Santos, do Cosmos ou da seleção brasileira, Pelé rompeu todas as marcas. Sua rara habilidade com a bola nos pés, aliada a um comportamento cordial do lado de fora do gramado, proporcionou diversos prêmios de veículos especializados e honrarias oferecidas por países e cidades.
Pelé viveu dois momentos intensos nos últimos anos. As imagens do encontro entre o Atleta do Século e o ex-jogador Diego Armando Maradona correram o mundo. Ainda lutando para abandonar as drogas e vários quilos mais magro, o argentino recebeu o melhor do mundo em seu programa de televisão em Buenos Aires para uma entrevista inesquecível.
Outro momento emocionante enfrentado pelo eterno camisa 10, talvez o mais complicado de toda uma vida, é o drama de seu filho Edinho. Depois de encher o pai de orgulho ao vestir a camisa 1 do Santos, o ex-goleiro abandonou a carreira e se envolveu com o tráfico de drogas. Pelé foi às lágrimas ao comentar o problema de seu filho, que hoje vive atrás das grades.
PELÉ
O atleta do século
Maior jogador de futebol de todos os tempos, rei de todos os estádios, cidadão do mundo e atleta do século. Estas foram algumas das denominações criadas para caracterizar Édson Arantes do Nascimento, o Pelé. Porém, as hipérboles são insuficientes para explicar tal fenômeno da natureza. Com muita propriedade, ele mesmo definiu: "Pelé é coisa de Deus, é difícil explicar, não vai nascer mais".
Predestinado, o filho de Dondinho e Dona Celeste deixou a pequena cidade de Três Corações direto para o estrelato. Um gênio dentro das quatro linhas, Pelé rompeu todos os obstáculos apenas com seu talento, sem fazer muito esforço. O primeiro problema superado foi a reticência da própria mãe, que não queria mais um jogador de futebol dentro de casa além do marido, mas acabou cedendo.
Como tudo na vida do craque, as coisas aconteceram rápido em Santos, clube que recebeu o garoto em suas categorias de base. Irreverente e corajoso, Pelé não precisou de muito tempo para provar o seu talento e assumir um lugar no time titular. Aos 17 anos, o primeiro de seus cinco títulos mundiais. A taça na Suécia marcou o começo da mística da camisa 10, eternizada pelo atleta.
Numa carreira como a de Édson Arantes do Nascimento, talvez a tarefa mais espinhosa seja escolher apenas alguns momentos. Uma mostra de seu talento particular é que Pelé deixou encravado na memória de milhares de torcedores até mesmo os gols que perdeu. O drible no goleiro Mazurkiewicz é um dos lances mais geniais da história. Assim como a tentativa de marcar do meio-campo contra a Tchecoslováquia.
São tantos os recordes conquistados pelo jogador que eles até parecem insignificantes. Seja com a camisa do Santos, do Cosmos ou da seleção brasileira, Pelé rompeu todas as marcas. Sua rara habilidade com a bola nos pés, aliada a um comportamento cordial do lado de fora do gramado, proporcionou diversos prêmios de veículos especializados e honrarias oferecidas por países e cidades.
Pelé viveu dois momentos intensos nos últimos anos. As imagens do encontro entre o Atleta do Século e o ex-jogador Diego Armando Maradona correram o mundo. Ainda lutando para abandonar as drogas e vários quilos mais magro, o argentino recebeu o melhor do mundo em seu programa de televisão em Buenos Aires para uma entrevista inesquecível.
Outro momento emocionante enfrentado pelo eterno camisa 10, talvez o mais complicado de toda uma vida, é o drama de seu filho Edinho. Depois de encher o pai de orgulho ao vestir a camisa 1 do Santos, o ex-goleiro abandonou a carreira e se envolveu com o tráfico de drogas. Pelé foi às lágrimas ao comentar o problema de seu filho, que hoje vive atrás das grades.